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Na manhã seguinte, ou melhor, tarde seguinte MaGá acordou e já era quase noite. Todos já tinham descido. Resolveu tentar encontrar todos no mesmo local combinado dos outros dias. Chegando lá encontrou Ninha, Gabi e mais um amigo delas. Lá perguntou do resto da turma, mas não sabiam.
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Na manhã seguinte, ou melhor, tarde seguinte MaGá acordou e já era quase noite. Todos já tinham descido. Resolveu tentar encontrar todos no mesmo local combinado dos outros dias. Chegando lá encontrou Ninha, Gabi e mais um amigo delas. Lá perguntou do resto da turma, mas não sabiam.
- Foram no banheiro né. – respondeu sarcasticamente Ninha.
MaGá então perguntou se podia ficar ali com elas até os outros voltarem, e teve uma resposta positiva. Não imaginava ficando com Gabi, imaginou que a resposta de Ninha era só pra companhia. Mas foi só aparecer o vendedor do melzinho de pinga pra isso tudo ir pro saco. Gabi mordeu uma ponta e gentilmente ofereceu a MaGá, que tomou um pouco. A cada oferecida mais próximos eles chegavam, até que tudo começou de novo. Naquela noite eles beberam umas quatro pingas a metro, fora o resto das bebidas. Foi passando a noite eles não paravam de se pegar. Estava tenso. MaGá reparou, os outros passavam e olhavam os dois se pegando sem vergonha nenhuma. Com um pingo de vergonha, MaGá chama Gabi pra sair dali. Ela aceita. Lembrando que Alvinho conseguiu levar Ninha pro quarto, ele também tentou.
- Bora subir pra casa? Sério, to muito, mais muito afim de subir contigo. – sussurra no ouvido dela.
- Não, melhor não. Ontem pegaram dois casais transando no quarto. Abriram a porta e pegaram no flagra.
“Que MANEIRO! Ah, que vacilo...”
- Ta boa então... Como você achar melhor. – e deu um beijo nela.
- Vamos para outro lugar. – sugeriu Gabi.
Com um sorriso super sacana, falando no seu ouvido com aquele sotaquezinho que ele adora, MaGá ficou doido! Topo pra hora.
- E então, vamos pra onde? – perguntou ela.
“Pra onde? Tu que é daqui, como eu vou saber!”
- Não sei dizer. Não faço a mínima idéia, tu não é daqui?
- Eu morei em Ouro Preto, daqui não sei nada.
- Vamos andando até achar um lugar melhor.
Eles andaram e parecia impossível. Cada esquina tinha um casal se pegando, sem contar os que andavam puxando “loló”. Até que acharam um canto mais escuro, cheio de carros, parecia um estacionamento. Lá começaram a se pegar, e muito. MaGá tava sem noção. Tinha escutado na casa, que um dos “Bombas-boy” tinha feita muita sacanagem na rua com uma menina que tinha pego. MaGá pensou que como era, carnaval, Diamantina e ela tava toda arrepiada querendo, conseguiria. Nada. Gabi ficou na dela, só na vontade e segurou. A pegação rolou até o amanhecer. Depois que viram um casal sair de um dos carros resolveram subir, mas antes passaram por onde rolava o show pra ver se encontravam alguém. Encontram alguns da casa, Gabi ficaria, mas MaGá não agüentou. Não sabia o que tinha acontecido, mas seu saco doía demais. Nunca tinha sentido aquilo. Pra não ficar, se fez de maluco e fingiu que estava bêbado, que precisava voltar. Andava igual “Caderudo”, com as pernas abertas e todo desengonçado.
Chegando na casa foi dormir. O quarto já tava todo cheio, cada um em um canto, todos esparramados. MaGá morria de dor, nem pensou em achar um colchonete. Tirou o tênis, foi pro lado do armário e lentamente foi se deitando no chão. O coitado fez o próprio tênis de travesseiro. No dia seguinte, último dia, já era uma nova pessoa. Só restavam os comentários e as lembranças da turma. Depois de guardar as malas no ônibus a galera se reuniu na mesa da padaria que ficava ali perto e começaram as resenhas.
- Que pega, não pega vocês hein. – comentou Alvinho olhando pra Manolo e MaGá. – Pego a Gabi ontem né, e ai, como foi? – perguntou para MaGá.
- Pô, foi bom pra caramba. A gente foi pra um lugar aí e ficamos nos pegando até amanhecer.
- Cara, por que você não trouxe ela pro quarto mais cedo. Tu é muito burro mesmo!
- Parece que pegaram gente metendo num quarto desses, ela fico meio bolada e preferiu não arriscar. Achei beleza e ficamos nos amasso mesmo.
- Nem tentou que rolasse por ali mesmo, em um canto, sei lá.
- Cara, cheguei com meu saco latejando, não conseguia andar! Tive sorte dela não querer, não conseguia fechar as pernas e nem me mover direito. Muito sofrimento. – explicou MaGá com uma cara de tristeza.
Todos riram, e muito! MaGá não entendeu muito bem. Claro que não era normal, mas doeu sério, muito para o pessoal levar na sacanagem.
- Sorte nada... HAHAHAH... Frouxidão, sua e do Manolo. – disse rindo Alvinho.
- Como assim minha e do Manolo?
- O cara no dia do seu PT veio me pedir Dorflex, tu acredita? Tava com dor no saco! – disse Alvinho gargalhando muito. – Achou um estiramento no ovo esquerdo. – completou gargalhando.
- Vocês agora quando forem na farmácia tem que comprar Dorflex junto com camisinha. – comentou Zéh, zombando de Manolo e MaGá.
MaGá também não se agüentou, morreu de rir. Não podia muito, pois lembrava que os amassos com a Gabi deu o mesmo fim nele.
“Boa essa ideia do conjunto Camisinha mais Dorflex... Foda é pedir a balconista; me ver uma camisinha e um Dorflex!”
- A Gabi acabou com os dois. – Disse o Rafa, rindo junto com o Alvinho.
MaGá na mesma hora interveio para acabar com a graça de Rafa.
- E tu, que ficou morto o carnaval todo. Só dormia! E cadê seu óculos? Diz aí da sua carteira!
- Me diverti bastante ta. E os óculos eu deixei em algum lugar. A carteira me roubaram. – falou Rafa totalmente sem graça.
- Hahahah que carnaval hein... Perdeu os óculos, perdeu a carteira e perdeu a mulé ainda! HUAHUAHUA – comentou Manolo sem dó e piedade do Rafa.
Apesar de ter pego pesado, todo mundo morreu de rir e logo depois fecharam a conta e foram embora. Chegando em casa mais uma surpresa pro Rafa. Além de ter perdido a carteira e a mulher, ainda perdeu a mala. Chegou em casa só com a roupa do corpo. Camisa, bermuda e chinelo. A mala foi pra casa de uma outra pessoa do ônibus.
MaGá saiu super satisfeito do carnaval, apesar de todas as confusões. Até as que não lembra. Chegou pela primeira vez numa menina, não com muito charme, mas foi alguma coisa. E conseguiu. Teve seu primeiro PT. Nunca acreditou nessa coisa de não se lembrar de nada depois beber, mas realmente não se lembra de nada depois da queda. Tomou sua primeira droga, pelo menos acha, mesmo sem ter ficado doidão. Está na imaginação. E teve sua primeira dor no saco, pra nunca mais ter outra. Assim prometeu pra si mesmo. Na próxima farra já sabe o que comprar. Camisinha, Engov e Dorflex.

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