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sábado, 28 de abril de 2012

Dr. Edir e o Pôr do sol!


Era fim de tarde quando Dr. Edir estava trancando sua saleta no Sunset RURAL Dreans e vê uma movimentação no sentido do complexo esportivo do condomínio. Já tem muito em sua mente e nem deu bola para a movimentação, até que vê um “haribu” batendo palmas e chamando todos para se despedir do sol.

- Vamos lá galera, bora nos despedir do Sol e sua energia que ele nos proporciona todo dia – clap clap clap – bora galera – exclamava o haribu pelos corredores.

Doutor Edir ajeitou seus óculos, soltou um sorriso no canto da boca e pensou, “Olha só esses ‘naturalistas’!”. Até que o haribu chega ao doutor para chamá-lo.

- Então Doutor, vamos lá? Bora com a gente contemplar os raios que o sol nos fornece todos os dias! – chamou o haribu.

O doutor então ajeita seus óculos e olha fixamente para o haribu e diz.

- Meu jovem, como você disse, “nos fornece todos os dias”. Outro dia, quando tiver algo menos chato pra fazer eu acompanho vocês nessa onda.

- Mas Doutor, isso é algo pra se exercitar todos os dias. É estimulante e revitaliza. Melhora a saúde, e nos deixa mais ligados. Vai por mim. – tenta convencer o haribu.

- Então, o sol nasce e se põe para todos, mas a sombra... É só para os espertos!  - retruca Dr. Edir.

Assim ele ajeita sua bolsa de couro no ombro e segue em direção a seu Monza na entrada do bloco M.

- Relaxa doutor – disse o haribu recolhendo os braços para o alto.

O doutor já tinha se adiantado pra nem ouvir o haribu. Porém próximo dele estava Alvinho, que riu com a frase do doutor e foi perguntar, falar com o doutor pra saber qual era a dele.

- Oh Doutor... – chamou Alvinho.

- Diga meu jovem – perguntou Dr. Edir, solicito ao jovem.

- Realmente boa essa, ouviu de onde? De algum filosofo doido por aí?

- De um canalha aí meu jovem não se apega não. Beijo no C#´! – diz Dr. Edir seguindo seu caminho.

Então o Dr. Edir segue pra seu clássico Monza ’89 e vai embora deixando Alvinho embasbacado com a despedida não muito ortodoxa.

- Esse cara novo não é muito normal mesmo não. Que cara esquisito! – pensou Alvinho em voz alta. 

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