Existe e MaGá sempre escutou aquele ditado popular de que “a primeira vez ninguém esquece”. Certo, MaGá tinha certeza que com ele não seria diferente. A situação aconteceu na casa de praia de Alvinho. Junto com eles, Ninha e Gabi. Os quatro já se conheciam e já era aquele tipo de amigos em casal, viveram excelentes situações e momentos.
Alvinho e Ninha já tinham se relacionado, só restavam MaGá e Gabi. Não por desinteresse dele e nem dela, mas MaGá não fazia idéia de como agir com a situação. Então Alvinho resolveu querer ajudar. Chamou os quatro para passar um final de semana na sua casa de praia. Beleza, MaGá sabia que seria naquele final de semana.
- Então galera, vamos tomar uma cerveja no quiosque? – perguntou Alvinho.
- Claro! – concordaram as meninas.
Alvinho então chega ao pé do ouvido de MaGá pra dizer que está tudo planejado.
- MaGá, ta certo, é hoje! Vamos pro quiosque, bebemos e no final da noite é só aproveitar!
- Mas como assim, aproveitar onde cara? E seus pais e os outros? Vou fazer o que, onde?
Exato, eles não estavam sós. Os pais tinham acabado de chegar com mais duas visitas, o que fez MaGá dar uma desanimada.
- Porra! Faz de conchinha, no silêncio. É tranquilo.
“Minha primeira vez e vou fazer de conchinha no silênciozinho? Na sala com mais gente? É uma puta falta de sacanagem!”
Foram eles pro quiosque. Lá tomaram algumas, conversaram e tudo bem. A esse ponto MaGá já tava tarado, queria muito a Gabi. Na volta Alvinho só observava pelo retrovisor, estava os dois se pegando pesado. MaGá passava a mão pelo corpo de Gabi, das coxas aos peitos, dando uma atenção especial a cintura e bunda. Tava ficando louco! Até que não resistiu e tentou abrir a calça de Gabi. MaGá passava a mão procurando o botão e nada achou. “Mas que merda! Cadê a porra do botão?”. Um problema. Parecia um cinto de castidade – apesar de nunca ter visto um. Os botões da calça ficavam na lateral, e eram três botões. Isso mesmo, três, sem contar o zíper ainda. Aquilo era um quebra-cabeça. MaGá se sentiu igual no filme “Jogos Mortais”, tinha que desvendar o mistério, para sobreviver. Para conseguir dá a primeirazinha da sua vida. MaGá beijava e tentava abrir mas não parava de pensar, “Mas que merda é essa?! AFF! Pensei que queria, não é possível!”.
- Calma! Ta com dificuldades aí? – perguntou sacaneando Gabi
- É, parece que sim. Não entendo pra que tanto botões, zíper e coisas do tipo. Pra que se compra uma coisa assim?
- É, quando a gente compra, não compramos pensando em tirar.
- Até que faz sentido.
Percebendo toda movimentação Alvinho não perdoou.
- Que isso, estão no cio? Espera chegar em casa.
E blábláblá. Chegando na casa, cada casal começa a se pegar. MaGá parecia um cachorro no cio realmente. Alto, assim como Gabi não sabia como se posicionar no banco de trás.
“Como as pessoas conseguem fazer isso nos carros, não tem como!”.
Até que abrem a porta da sala e a mãe de Alvinho aparece.
- Já chegaram? Até que fim. Estava começando a me preocupar já. – fala aflita, ajeitando o cabelo e cruzando os braços em seguida.
- Ta tudo bem mãe, estamos bem aqui.
- Melhor vocês entrarem gente, ta com muito mosquito hoje e vocês ainda tem que arrumar o colchonete de vocês.
“Pra que?!” Broxando todo mundo, todos entram. No dia seguinte Alvinho chega a MaGá e pergunta como foi. MaGá não entende nada.
- Como assim, como foi?
- Ué, transaram ontem?
- Como? Claro que não né! Sua mãe ajudou bastante pra isso também. Por que, vocês fizeram?
- Porra! Tu ta de bobeira né, claro que sim. Falei que dava pra fazer, você nem percebeu. Hoje vê se não da mole.
Chega a noite. A ansiedade de MaGá aumenta a cada hora que se passa, igual a episódios de “24 horas”. MaGá está do lado de fora esperando as meninas com o Alvinho, até que elas aparecem. Ninha ta com um top e uma saia jeans. E Gabi... Gabi ta de vestido. Os olhos de MaGá brilham, pelo menos é o que ele pensa, e não consegue segurar o sorriso. Alvinho dá uma batidinha no seu braço e confirma o pensamento dele.
- É rapaz, é hoje! Vestidinho, hoje não vai ter problemas pra achar o tesouro.
- Aham! – diz pra Alvinho em voz baixa não tirando olho de Gabi.
– Você ta demais nesse vestido hoje Gabi. – completa pra ela.
Assim, vão para o quiosque outra vez. MaGá não pensa em outra coisa, só que saber da hora da volta. E assim, é. Chegando perto de casa, MaGá e Gabi começam a se pegar. Alvinho procura não perder a oportunidade e começa a dar umas zoadas, porém do jeito que MaGá ta empolgado, nem bola ta dando. É interrompido pra abrir o portão, e ele vai. Depois de estacionado MaGá segue em direção a casa, pensa que todos vão em seguida. Percebe que ninguém entrou em casa e então vai ao banheiro. Pensa que de repente estão vindo e pra não ficar igual a um, dois de paus... Saindo nada deles e não entende nada, resolve ir ver o que aconteceu e vê que ainda estão todos no carro.
- Porra, você é maluco? Pensei que não ia voltar – diz Alvinho rindo.
- Claro que não, fui no banheiro pô! To aqui – responde MaGá se fazendo completamente de maluco.
Gabi ri e diz não ter entendido nada da parte dele em ir entrando e que achava que ele não ia voltar. MaGá resolve não explicar – até porque não tem explicação – e começa a beijar Gabi. O clima vai esquentando, porém na frente esquentou mais rápido. Quando menos perceberam, Ninha já tinha subido em cima de Alvinho. Da parte de MaGá tudo bem, ele não tava nem ai, tava é querendo o mesmo. Só que Gabi não se sentiu muito a vontade e pediu pra ir pra fora. Beleza, MaGá foi, mas sem fazer a mínima idéia de pra onde ir.
- Não tinha como fica ali né.
- Não, claro que não. Nada haver né. – respondeu de imediato MaGá.
- Então, vamos pra onde? – perguntou com um sorriso no rosto Gabi.
Numa questão de segundos MaGá olhou a sua volta e não fazia a mínima idéia do que fazer ou dizer, só continuou andando na direção que saiu do carro.
- É... Então, vamos ali pra fora. - disse MaGá meio incerto da sua resposta.
Saindo da casa MaGá viu no final da calçada da casa, uma elevação de uma calçada pra outra de uns meio metro mais ou menos, e seguiu na direção. Logo pensou “Braaaazzers! Levanto ela pelas coxas, apoio ali e foi!”. Só que as coisas não são simples assim, magrinho daquele jeito, sem força e primeira vez. Ilusão dele. As coisas começaram a esquentar. MaGá já estava beijando com um sorriso no rosto “É hoje, é agora!”. Ele na hora de apoiar não sabia muito bem o que fazer. Era mais alto que a elevação. Não sabia se ele se apoiava na elevação ou se apoiava ela. Enquanto ia pensando, ela toma as rédeas e apóia ele na elevação da calçada. MaGá se amarrou. As coisas foram esquentando até Gabi desabotoar a sua calça e falar mansinho no seu ouvido.
- Vamos ver se você sabe encaixar direitinho!
Pra quê?!!! MaGá começa a rir por dentro. “Como assim, isso não é tipo de pergunta que se faz. Ainda mais agora, nessa situação, huahuahua”. E o melhor estava por vim. MaGá estava super excitado e enquanto falava isso, Gabi pego seu pau e deslocou em direção a sua calcinha como se fosse um controle de Atari “Áu!”. MaGá pedia misericórdia por dentro. “Ai ai ai... calma, calma”. Não podia dizer muita coisa né, tava acontecendo o que tanto queria, então ficou quieto. Até que ela encaixou, MaGá sem muita pratica e com seu joystick latejando igual a enxaqueca de pedreiro em dia de sol de meio dia, achou uma tortura a entrada. MaGá tava mais alto que Gabi e ela domino o seu joystick como bem entendeu, botando quase todo pra baixo e parecendo escolher a posição mais desagradável.
[lapso magamental ON]
- Ai CARALHO! Ta maluca ?! – diz ele empurrando Gabi para atrás brutalmente
- Que foi, ta sensivelzinho a criança? – disse suavemente com um riso sacana no rosto. – Me da essa porra e deixa de frescura, muleque! – disse falando com uma voz firme e dando uma bela de uma porrada, em tapa, na cara.
Ela empurra ele o deitando sobre a calçada mais alta subindo em cima dele, começando então todo o serviço até o matar de todo prazer.
[lapso magamental OFF]
Mas não é assim que as coisas acontecem. MaGá aceitou a dor e foi. Não sabia se tirava a calça, a cueca tava na coxa, não conseguia abrir as pernas direito, pensava em tudo ao mesmo tempo. Apoio a bunda na calçada mais alta, mas tava meio molhada. MaGá na hora pensou, “Porra, não choveu! Ah não, meter em cimento fresco é sacanagem!”. Mas em seguida, depois da entrada as coisas foram melhorando e ficando mais relaxadas e indo bem, foi ficando gostoso. Até que se ouve um barulho de motocicleta das velhas. Os dois param na hora, MaGá não sabe se bota a calça, se tira ou se esconde atrás dela. Acaba que bota só a cueca, a calça fica arriada e fica se fazendo de maluco como se nada tivesse acontecendo. Apenas conversando com uma menina as 3 horas da manhã que está com as costas do vestido preso na calcinha. Estúpida situação. Depois de uma bêbado passar e dizer um:
- Opa criançada bonita, hahaha... Ô minha filha, ta preso no fio ai atrás, mas to vendo nada! – dizia cambaleando pra um lado e outro com a voz torta. – Capricha meu rapaz! – completou.
“Meus Deus, até o bebum me botando pressão... aff!” Depois do bebum passar eles continuaram. E de novo Gabi vem pra surpreender. Enquanto pula em cima de MaGá, como um agachamento de rã em pé, ela resolve dizer.
- Vai, diz que me ama. Diz que me ama, vai! – repetindo umas três vezes com a voz ofegante.
MaGá não pensa duas vezes e responde de imediato.
- Adoro você, vai, adoro! Gosto muito!
Logo em seguida, quando Gabi percebe que MaGá ta quase lá, ela diz no pé do ouvido.
- Quando for gozar, tira! – falou com uma voz doce e mansa.
De novo, PRA QUE!? Foi tiro e queda. Ouviu, gozou. Foi dentro, foi fora, foi um alivio! Uma felicidade para MaGá, sorriso no rosto. No dia seguinte Alvinho foi até a MaGá o acordar.
- E ae, como foi ontem? Rolo?! E foi onde, não tive no carro pô!? – perguntou ansioso Alvinho.
- Sim sim, rolou. Foi ali na calçada mesmo, do lado de fora. – responde com um sorriso bobo no rosto.
- HUAHUAHUAHUA... Na rua? Só tu mesmo! E ae, foi bom, tranquilo?
- Tranqüilo não né, foi a 1ª vez... Foi diferente! Mas foi muito bom, com certeza não esquecerei.



